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domingo, 30 de maio de 2010

FLAUBERT I - MADAME BOVARY-(FLAUBERT, Gustave, -Domínio Público)


Antes de falar sobre o livro, gostaria de deixar aqui um agradecimento especial ao meu Mestre de Literatura Universal II, Professor Doutor Fernando Barros da UERJ, por ter apresentado a mim e a minha turma, esse livro como trabalho em sala de aula( mesmo já tendo há anos em minha estante, e sem nunca ter lido), e por ter me dado a incrível oportunidade de ler meu primeiro livro, entendendo tudo o que se passou antes, durante e depois de sua publicação, em resumo, todo contexto histórico.
Apesar de Madame Bovary ter sido o primeiro livro que li de Flaubert, bastou para que eu me tornasse fã.
O autor tem um jeito bem peculiar de escrever, com palavras rebuscadas e riqueza de descrição, que em certo ponto pode até se tornar enfadonho ao leitor. Principalmente aos acostumados a livros de ação.
Flaubert nunca deve ter imaginado que seu livro ficaria para a história como sendo pioneiro em muitas coisas, a começar pela briga judicial que impedia sua publicação, também por ser um livro com ideias avançadíssimas para sua época e entre outras, porque sua protagonista Emma Bovary deu origem ao adjetivo "Bovarismo" (que significa querer ser algo ou sentir algo que não é. Querer ser outro), termo até hoje usado na área de comportamento humano.
Madame Bovary é dividido em três partes, sendo a primeira e a terceira partes, mais dinâmicas e conclusivas, e a segunda parte recheada com excessos de descrição. O livro tem uma história muito boa, ainda mais quando imaginamos que foi escrito no século XIX.
Vale a pena lê-lo por tudo o que representa, pela sua história, seu contexto histórico e para tentar entender o "Bovarismo" de Emma e Homais, e a parcimônia irritante do pobre Charles.
Detalhe para adicionar a sua leitura, há indícios que o livro é biográfico ou autobiográfico. Sensacional, não é?
Boa Compulsão a todos!!!

Um comentário:

  1. ótimas indicações!!
    pontos de vista formidáveis a respeito dos livros!
    te recomendo O Natimorto, de Lourenço Mutarelli.
    abraço!

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