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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

SHAN SA, A JOGADORA DE GO (SA, Shan, Trad: Adriana Lisboa) Rio de Janeiro: Rocco, 2004


Ontem estive na Ásia, passeei pela China, Japão e parei na Manchúria. Na Praça dos Mil Ventos aprendi a jogar Go, o jogo de tabuleiro mais difícil que existe no mundo, observei costumes de um povo diferente, sofri as dificuldades de viver em época de guerra (final da década de 20 e início da década de 30, séc. XX) e conheci dois jovens, de países diferentes, mas com dilemas iguais a de todos os jovens do mundo.
Ao fim da minha viagem percebi que nem tudo pode ter um final feliz e sim um final possível.
Hoje começo meu post diferente dos demais. Resolvi escrever essa historinha acima para demonstrar o quanto a literatura pode ser fascinante, como podemos ser, viver, viajar e sentir ao ler um livro. Felizes aqueles que gostam e sabem aproveitar o prazer da boa leitura, um prazer que nos preenche, sem nem precisarmos levantar do sofá de casa.
O Romance A Jogadora de Go é um daqueles livros que não conseguimos desgrudar. Shan Sa conta em paralelo a vida de dois jovens de mundos diferentes até que suas vidas convergem naquele ponto que denominamos destino. Antes de ler esse livro vi na internet comentário de uma leitora que dizia não ser bom começar a ler essa história se o futuro leitor não estivesse de bem com a vida. Descontando o exagero da leitora, realmente nos envolvemos à medida que a história avança e torcemos pela sorte das personagens. O caminho que a história trilha intimamente nos impele a prever o pior, mesmo que ainda carreguemos aquele ranço dos contos de fadas, onde o final feliz está no imaginário e no senso comum.
Shan Sa aborda o mundo de transições que os jovens vivem, seus conflitos e dramas utilizando como pano de fundo países com tradições rigorosas e a guerra. Essa história merece o cinema, para que mais pessoas compartilhem dessa história fantástica.
Há muito tempo busco literatura de países que pouco figuram nas livrarias e nas nossas estantes. Começar pela literatura chinesa e pelo romance da escritora Shan Sa foi um excelente presente de boas vindas.
Recomendo a leitura como romance, como história e como novos horizontes literários.
Como disse no inicio, nem tudo na vida tem um final feliz e sim um final possível.
Boa Compulsão a todos!!!

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